Ovodoação. Como funciona?

Ovodoação. Como funciona?

Dr. Flávio Garcia de Oliveira


No Brasil, esse procedimento não possui fins comerciais ou lucrativos, a doadora é anônima, a aparência da doadora e da receptora deve ser semelhante e o tipo sanguíneo deve ser compatível. Ainda, deve-se evitar que uma doadora produza duas gestações de sexos diferentes em uma área de até 1 milhão de habitantes.

Perfil paciente doadora:

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A paciente doadora irá utilizar medicações com o objetivo de estimular o crescimento dos óvulos. Esse processo é acompanhado pela ultrassonografia transvaginal. Quando os óvulos atingem um tamanho adequado a aspiração será realizada (em média 18mm de diâmetro). O procedimento de aspiração deve ser realizado em clínica apropriada, a paciente será submetida a uma sedação e a coleta é feita com uma agulha fina via vaginal. O material aspirado na agulha é analisado pelo embriologista a fim de verificar a existência e a quantidade de óvulos. Estes óvulos serão fertilizados em laboratório com os espermatozóides do parceiro da receptora e, de maneira geral, originarão embriões. A paciente receptora fará um preparo da camada interna do útero para receber o embrião, este preparo é realizado com estrogênio e progesterona e deve ser acompanhado pela ultrassonografia, garantindo assim, condições ideais para a nidação (fixação do embrião no útero). Após a doação de óvulos, as pacientes doadoras poderão engravidar normalmente nos próximos ciclos menstruais. Isso porque, durante cada ciclo menstrual, apenas uma parte dos óvulos é recrutada para resultar em ovulação, mesmo nos ciclos em que a paciente utiliza medicação para induzir a ovulação, captando assim, os óvulos que iriam ser descartados naquele ciclo.

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