Os ovários policísticos afetam 13% das mulheres em idade reprodutiva
SOMP – causa comum de infertilidade
Ovários policísticos – SOMP – doença endócrino-metabólica cujas características são:
- falta de ovulação
- aumento dos androgênios (hormônios masculinos)
- ovários com aspecto policístico no exame de ultrassonografia
Outros sinais de ovários policísticos – SOMP
- resistência à insulina (pacientes com SOMP podem desenvolver diabetes)
- obesidade (IMC – índice de massa corpóreo alterado)
- aumento de hormônio anti-mulleriano (AMH)
- pacientes magras também podem ter ovários policísticos
Tratamento da SOMP
- padrão ouro – indutores da ovulação desde que as trompas sejam normais – de forma geral os medicamentos são dados por via oral e o acompanhamento da ovulação pelo exame de ultrassom transvaginal é obrigatório
- após 3 ciclos de indução de ovulação há 50% de chance de gravidez;
- Outros métodos de reprodução assistida devem ser considerados no caso de falha da gravidez em 3 tentativas
Ovários policísticos e FIV – excelente alternativa
Metade das pacientes com ovários policísticos não engravidam com os tratamentos convencionais e não sabemos exatamente a causa. Muitos cientistas são da opinião de que “essas são pacientes que possuem muitos óvulos, mas de baixa qualidade”, o que torna a fertilização in vitro uma excelente alternativa para selecionar embriões e melhorar a chance de engravidar.
Complicações do tratamento da SOMP
É preciso acompanhamento dos casos por um médico experiente na endocrinologia ginecológica. SOMP é frequentemente confundida com outras doenças que causam a falta de ovulação. É comum a Síndrome de Hiperestimulação Ovariana (SHO) após a indução da ovulação, o que pode requerer tratamento intensivo se não for cuidada ou evitada.
Gravidez Múltipla
Pacientes com ovários policísticos produzem muitos óvulos e isso pode levar a gestação múltipla – a mais comum sendo a gravidez de gêmeos. Por isso o cuidado na realização de exames de ultrassom para controle de ovulação. A presença de gravidez tripla e outras em número até maior é consequência de falta de acompanhamento médico dessas pacientes.