Orientações alimentares para as recém-mamães que amamentam

Orientações alimentares para as recém-mamães que amamentam

Dr. Flávio Garcia de Oliveira

A necessidade de nutrientes na lactação é similar à da gravidez, a não ser pelo fato de que a necessidade de ferro é muito menor.
Mulheres lactantes normalmente não menstruam, por isso suas necessidades de ferro são menores que antes da gravidez, quando isso ocorria normalmente.

● Calorias
Uma mulher amamentando precisa consumir um mínimo de 1.800 calorias por dia. Se estiver amamentando gêmeos ou mais, vai necessitar de muito mais calorias. Se perder mais de 1,6kg por mês enquanto estiver amamentando, possivelmente não está comendo o suficiente. Mulheres com sobrepeso ou que ganharam muito peso durante a gravidez podem ser capazes de perder entre 1,8 e 3,0kg por mês sem comprometer sua produção de leite, mas se a perda de peso for intensa e rápida, deverá ser monitorada pelo médico.

● Proteína
A necessidade de proteínas é maior na amamentação.
Certifique-se de que você está incluindo uma porção saudável de proteína em pelo menos duas refeições do dia. Carne, frango, frutos do mar, peixes, feijão, tofu e muitos produtos derivados do leite são ótimas fontes de proteínas.

● Cálcio
As necessidades de cálcio na lactação são tão elevadas quanto na gravidez. Continue a ingerir três ou quatro porções de alimentos ricos em cálcio enquanto estiver amamentando. Mães adolescentes deveriam consumir quatro ou cinco porções.

● Líquidos
A produção de leite de peito requer água. Você deve beber de oito a dez copos de líquidos por dia. Lembre-se, sua urina deve ter coloração amarelo- palha quando você está bem hidratada. Beber fluidos extras não aumentará seu suprimento de leite.

● Substâncias químicas
Cafeína e álcool passam através do leite e possuem efeitos negativos sobre o bebê. O hábito de fumar pode reduzir a produção de leite materno, e a fumaça é uma toxina que polui o ambiente e afeta o desenvolvimento pulmonar da criança. Todas as drogas ilícitas devem ser evitadas, pois são prejudiciais à mãe e ao bebê. A prescrição de medicações sem receita médica deve ser fiscalizada pelo seu médico e pelo pediatra.

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