Exames PGD e PGS podem evitar abortos espontâneos ou alterações cromossômicas em embriões

Exames PGD e PGS podem evitar abortos espontâneos ou alterações cromossômicas em embriões

Dr. Vicente Ghilardi, da FGO Clínica de Fertilidade

É possível evitar problemas congênitos em embriões gerados para implantação no útero por meio de Fertilização In Vitro (FIV). Casais com chances de gerar filhos com as síndromes de Patau, de Edwards ou de Klinefelter, bem como distrofia muscular ou hemofilia, entre outras anomalias, podem descobri-las por meio do PGD, da sigla em inglês para Diagnóstico Genético Pré-Implantacional, utilizado quando o problema genético dos pais já foi identificado. Há também a possibilidade do PGS, ou Screening Cromossômico Pré-Implantacional, voltado a pacientes que precisam aumentar a taxa de sucesso da Fertilização in Vitro, que experimentaram repetidas falhas de implantação e abortamentos recorrentes.

O PGD é recomendado àqueles com histórico de doenças genéticas em suas famílias ou para situações nas quais a futura gestante tem mais de 38 anos, quando a chance de seus óvulos apresentarem problemas é maior. No procedimento, são retiradas células do embrião antes de ele ser colocado no útero. “Isso não afeta a saúde do futuro bebê. O resultado sai em poucas horas e, além de evitar anomalias indesejadas, também aumenta a probabilidade de resultados positivos para gravidez, já que muitos embriões com alterações cromossômicas normalmente não se fixam no útero e, quando conseguem, podem ser abortados espontaneamente no início da gestação”, explica o Dr. Vicente Ghilardi, da FGO Clínica de Fertilidade.

Já o PGS se aplica a mulheres que passaram por diversos abortos espontâneos sem causa definida ou por conta de problemas cromossômicos/genéticos do embrião, por diversos ciclos de FIV malsucedidos, cuja gestação anterior tenha apresentando anomalias cromossômicas e a homens com baixa concentração de espermatozoides. “Metade dos abortos espontâneos acontecem por conta de anomalias nos cromossomos do embrião. Mas, na medida em que a idade da mulher avança, a possibilidade desses problemas atingirem recém-nascidos aumenta, por isso a importância de cada um desses exames”, conclui o médico.

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