Corpo em forma: A plástica no pós-parto

Corpo em forma: A plástica no pós-parto

Dr. Flávio Garcia de Oliveira

A vaidade e o cuidado com o corpo são muito comuns nas mulheres e, desde que não tenha exagero, isso pode ser muito saudável, pois a preocupação com a estética acaba contribuindo para a saúde, uma vez que, por causa da preocupação com a beleza, a alimentação é regrada e os exercícios físicos são constantes. Mas acontece que algumas mulheres se desesperam ao pensar que durante a gravidez vão ganhar alguns quilos a mais e perder as medidas perfeitas.

Em uma gestação saudável, o normal é que a gestante engorde cerca de 1 quilo por mês, o que é perfeitamente possível desde que sejam seguidas as orientações nutricionais para esse período, pois sempre deve ser levado em consideração que uma alimentação adequada pode fazer a diferença, tanto para a saúde da mãe, como para o desenvolvimento do bebê. Os quilos adquiridos durante a gestação costumam ser eliminados em cerca de 3 a 6 meses, principalmente para as mamães que amamentam seus bebês, mas em alguns casos o tempo necessário para voltar ao corpo normal possa ser bem diferente.

Depois de dar à luz, a mamãe fica mais sensível e é normal que ela se sinta gorda e inchada, acreditando que nunca mais voltará a ter as mesmas medidas. Por conta deste medo, muitas mulheres acabam recorrendo às cirurgias plásticas, o que pode ser muito perigoso. O ideal para pensar em uma intervenção como a cirurgia plástica, é que se espere no mínimo 8 meses após o nascimento do bebê, pois o corpo da mulher passa por adaptações orgânicas e alterações hormonais, que são necessárias para esta fase.

As cirurgias mais procuradas são a lipoaspiração, para retirar a gordura localizada, a abdominoplastia, para a flacidez na região do abdômen, e a correção da mama, que pode apresentar flacidez. Apesar de ajudarem a levantar a auto-estima, é importante pensar que o pós-operatório de uma cirurgia plástica requer cuidados que serão mais difíceis por causa do bebê, que requer muito da atenção e carinho materno e, principalmente dos seus cuidados. Por mais que a mulher tenha alguém para lhe ajudar, é importante pensar se vale à pena passar por isso, principalmente nos primeiros meses do bebê quando ele precisa muito dela. Acima de tudo, é muito importante que a mamãe possa curtir a convivência com o bebê, que é essencial inclusive para o desenvolvimento dele.

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