Perguntas e Respostas

Confira aqui as Perguntas e Respostas mais freqüentes e tire suas dúvidas!

O que eu preciso fazer para engravidar?

Primeiramente é necessário saber o motivo pelo qual o casal não esta conseguindo engravidar naturalmente. Existem diversos fatores que podem gerar a infertilidade, por isso, o mais adequado é procurar um especialista para que sejam feitos os exames necessários para identificar o problema, se ele existir.

Não espere mais do que 1 (um) ano de tentativas para engravidar mal sucedidas. Se você tem mais de 35 anos, não espere mais do que 6 (seis) meses.

Não consigo engravidar. O que eu faço?

Existem diversos tratamentos para realizar o sonho de quem não consegue ter filhos. Desde os de baixa complexidade até mesmo os que envolvem mais tecnologia, sendo de maior complexidade, os mais conhecidos são: coito programado, inseminação artificial, Fertilização in Vitro (FIV) e ICSI.

O que é Síndrome dos Ovários Policísticos?

A Sindrome dos Ovários Policísticos (SOP) é uma das principais condições que leva à dificuldade ovulatória nas mulheres. Para o diagnóstico da Síndrome dos Ovários Policísticos, devemos ter presentes dois destes três parâmetros: presença de menstruações irregulares com atrasos (características de mulheres com dificuldade ovulatória); presença de sintomas relacionados ao aumento dos hormônios masculinos (aumento de pelos e acne) e/ou aumento dos níveis sanguíneos destes hormônios; presença de ovários micropolicísticos ao ultra-som.

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O que é endometriose?

A endometriose é uma das doenças mais comuns encontradas em clínicas de reprodução humana. Ela se caracteriza pela presença do endométrio fora da cavidade uterina. Fora do útero, o endométrio causa reações inflamatórias intensas e, como resultado, a maioria das pacientes apresentam cólicas menstruais e dores durante a relação sexual. Tal processo inflamatório também é responsável pelas alterações das trompas e ovários que vão levar à dificuldade de engravidar nestas mulheres.

Saiba mais: //clinicafgo.com.br/ginecologia/endometriose

A pílula anticoncepcional pode causar infertilidade?

O uso contínuo da pílula anticoncepcional não traz nenhum risco à fertilidade. Estudos comprovaram que, além de não causar risco à gravidez, o uso da pílula ajuda a proteger a mulher, evitando a contaminação por doenças sexualmente transmissíveis que possam vir a causar danos ao sistema reprodutor feminino. Contudo, o uso da pílula pode ocultar outras doenças previamente existentes, por isso é recomendado que mulheres que fazem uso por um período muito longo e tenham dificuldade para engravidar, procurem um especialista para realizar exames mais detalhados.

Qual o melhor tratamento para quem tem problema nas trompas?

Os procedimentos para engravidar mais indicados para aquelas que possuem problema nas tubas uterinas (trompas) são: Fertilização in Vitro, ICSI, visto que é o único método de tratamento para engravidar que não depende das trompas, e a Videolaparoscopia, cirurgia em que tenta-se corrigir as possíveis alterações das trompas, para posterior tentativa natural. A escolha do método depende das particularidades de cada caso.

Saiba mais: //clinicafgo.com.br/fertilidade/icsi/

Qual a idade máxima para uma mulher realizar o tratamento?

Com a nova resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), publicada no Diário Oficial, no dia 09/05/2013, a idade máxima que uma mulher pode ter para se submeter ao tratamento de reprodução humana é de 50 anos completos.

Devo fazer análise genética dos embriões?

Atualmente, existem técnicas para realização de análise genética dos embriões antes de transferí-los ao útero. Isso pode ser indicado em diversas situações, tais como: casais cuja família apresenta doenças genéticas repetidas e específicas; casais em que um dos membros têm alteração genética diagnosticada; mulheres com mais de 38 anos de idade.

A análise genética pré-implantacional dos embriões é realizada após a biopsia dos mesmos e a consequente obtenção de células que serão analisadas pelo método de CGH, em que conseguimos identificar todos os cromossomos dos embriões.

Saiba mais em: //clinicafgo.com.br/fertilidade/diagnostico-genetico-pre-implantacional

Fiz laqueadura. Posso ter filhos?

Sim, as mulheres laqueadas podem ter filhos. Para isso existem duas possibilidades: desfazer a laqueadura ou realizar o tratamento de Fertilização in Vitro (FIV), com ICSI.

Desfazer a laqueadura é um processo demorado e apresenta poucas chances de sucesso de gravidez. Por isso, o mais recomendado é o tratamento de Fertilização in Vitro (FIV) com a técnica de ICSI, pois as possibilidades de gestação são mais altas quando comparado ao processo de reversão. Uma consulta com um médico especializado pode avaliar qual o melhor procedimento tomar em cada caso.

Fiz vasectomia. Posso ter filho?

Sim, é possivel engravidar mesmo tendo feito vasectomia. Homens que realizaram o procedimento de vasectomia podem ter filhos. Basicamente existem dois métodos para isso: reverter a vasectomia ou realizar o tratamento de Fertilização in Vitro (FIV), com ICSI.

A reversão da vasectomia, que consiste no religamento dos canais deferentes de forma a permitir a passagem do espermatozóide novamente, apresenta melhores resultados quando feita há menos de 5 anos. Já no método de Fertilização in Vitro (FIV), com ICSI os espermatozóides são capturados por punção dos epidídimos (PESA) e depois são injetados nos óvulos pelo método de ICSI.

Saiba mais: //clinicafgo.com.br/noticias/homem-vasectomizado-pode-engravidar-a-mulher/

Posso engravidar com meus próprios óvulos após 40 anos?

Sim, é possível. As mulheres começam a ter uma diminuição da qualidade ovulatória a partir de 35 anos de idade. Isso se torna mais dramático após 38-40 anos. Assim, é primordial a adequada avaliação da função ovariana, além das características dos óvulos, nestas mulheres para se definir as melhores técnicas à se adotar. Nos casos mais extremos, é recomendado fazer o procedimento com óvulo doado.

Posso doar meus óvulos?

Para que uma mulher possa ser doadora de óvulos, precisda preencher algumas características básicas: 

– Passar por consulta médica detalhada com nossa equipe

– Ter abaixo de 35 anos de idade

– Ter comprovada uma boa saúde ovulatória (através de histórico favorável, ultra-som transvaginal mostrando boa reserva ovariana e exames hormonais favoráveis)

– Ter sorologias negativas para as principais doenças infecciosas

– Ter os parâmetros genéticos normais (tanto por histórico clínico favorável, quanto por exame de sangue que comprove boa saúde cromossômica)

Saiba mais: //clinicafgo.com.br/noticias/ovodoacao-como-funciona/ 

O que é a endometriose?

A endometriose é uma doença que envolve o crescimento de tecido semelhante ao endométrio (mucosa interna do útero) em locais fora do habitual. Nos ovários, cistos conhecidos como endometriomas ou “cistos de chocolate” podem se formar. Os implantes de endometriose podem crescer no peritônio (revestimento do abdômen e da pelve), às vezes causando inflamação e cicatrizes que podem envolver os ovários e bloquear as tubas uterinas – são as aderências. Em algumas mulheres, a endometriose cresce nas profundezas do revestimento peritoneal, tais como a área entre a vagina e o reto, ou mesmo pode penetrar nos órgãos próximos ao útero como o intestino grosso, ureteres e apêndice cecal. Estes casos estão frequentemente associados com dor mais intensa, mas a infertilidade não é necessariamente mais grave. Embora você ou o seu médico possam suspeitar de endometriose baseado em sinais, sintomas e achados no exame físico, a única maneira de se diagnosticar definitivamente a endometriose é um procedimento cirúrgico chamado de laparoscopia.

o que é endometriose?

A causa da endometriose não é conhecida, embora muitas vezes ocorra com mais frequência entre membros da mesma família. Numerosas modificações bioquímicas e imunológicas foram identificadas em associação com a endometriose, mas não está claro quais modificações podem contribuir para o desenvolvimento da endometriose, e quais simplesmente são o resultado ou consequência dela.

Saiba mais: //clinicafgo.com.br/ginecologia/endometriose

Quais são os tratamentos disponíveis para a endometriose?

As pílulas anticoncepcionais ajudam a aliviar a dor pélvica em muitas mulheres, incluindo aquelas com endometriose.

Mulheres cujos sintomas de dores pélvicas continuam, apesar da pílula, devem ser submetidas a laparoscopia para ver se possuem endometriose, o que muitas vezes pode ser tratado cirurgicamente, no momento da cirurgia/laparoscopia. O tratamento cirúrgico da endometriose melhora a fertilidade, mas as mulheres que não estão prontas para engravidar são incentivadas a retomar a pílula para evitar que a endometriose reapareça. Medicamentos mais fortes, tais como o acetato de leuprolide, são eficazes no tratamento da dor, mas não da infertilidade relacionada com a endometriose.

Eu fui diagnosticada com endometriose, mas eu ainda não estou pronta para tentar engravidar. O que posso fazer para maximizar minha futura fertilidade?

A pílula anticoncepcional é comumente prescrita para reduzir a cólica menstrual e ajudar a evitar a recorrência da endometriose. A prevenção da endometriose pode ajudar a preservar a fertilidade, de modo que o comprimido é uma opção de tratamento após a cirurgia de endometriose, se você ainda não está pronta para engravidar.

Mulheres com endometriose também devem considerar a consulta com um especialista em fertilidade, mesmo que elas ainda não estejam prontas para tentar engravidar. Isto é particularmente importante se tiverem mais de 30  anos ou se houver “reserva ovariana diminuída.” A fertilidade em mulheres diminui com a idade. Entretanto, além da idade, a “reserva ovariana” também ajuda a prever a capacidade de engravidar. Essa reserva ovariana é mais facilmente medida com um simples exame de sangue chamado AMH (hormônio anti mülleriano). A cirurgia para remover ou destruir endometriose envolvendo os ovários também pode reduzir a reserva ovariana e, assim, diminuir as chances de uma mulher engravidar, mesmo com um tratamento de infertilidade, como a fertilização in vitro (FIV).

Mulheres com endometriose moderada a grave podem ter aderências e cicatrizes que podem impedir o óvulo de entrar na trompa de Falópio. Outras formas de endometriose, como as formas leve e minima, também estão associadas com a infertilidade.  Assim, todas algumas mulheres com endometriose que não engravidam naturalmente devem considerar seu impacto como causa de infertilidade. Uma nova opção para as mulheres que não desejam engravidar, mas que estão próximas aos 35-36 anos é de congelar óvulos para possível uso futuro na eventualidade de se tornarem inférteis. Infelizmente, o congelamento de óvulos é um tratamento caro e geralmente não é coberto pelo seguro saúde.

Se eu tiver infertilidade, é importante saber se tenho ou não endometriose?

Não. No século 20, era padrão para todas as mulheres com infertilidade se submeterem a laparoscopia para ver se tinham endometriose. Hoje, as mulheres inférteis com ciclos regulares ovulatórios, trompas permeáveis, reserva ovariana normal e um parceiro com espermograma normal são catalogadas como tendo infertilidade inexplicada, apesar de algumas dessas mulheres, sem dúvida, terem endometriose. Entretanto, os tratamentos de infertilidade apresentam taxas de sucesso semelhantes quando comparamos mulheres com infertilidade com mulheres com infertilidade inexplicada relacionasa a endometriose. Poucas mulheres com infertilidade inexplicada engravidam como resultado do tratamento laparoscópico de endometriose. Por outro lado, a laparoscopia pode ser uma boa opção de tratamento para as mulheres que sofrem de dor pélvica juntamente com a infertilidade, bem como para as mulheres que não consideram a fertilização in vitro como opção de tratamento.

Tenho endometriose e agora eu também estou com infertilidade. Como isso pode afetar meu tratamento?

É útil trazer os registros (relatórios, vídeos, etc) de sua cirurgia para o seu especialista em fertilidade. Saber a gravidade da sua endometriose, se ela causou cicatrizes e danos extensos às tubas e ovários, e se isso afetou a sua reserva ovariana, vai ajudar no desenvolvimento do plano mais adequado de tratamento médico para o seu caso. Apesar de a gravidez poder ocorrer naturalmente em mulheres com endometriose, as chances de gravidez são superiores com a utilização da fertilização in vitro – FIV. Mulheres com baixa reserva ovariana, que não concebem com a fertilização in vitro utilizando seus próprios óvulos têm, geralmente, um excelente prognóstico com óvulo de doadora e fertilização in vitro.

Meu médico me diz que eu posso precisar de mais uma cirurgia para tratar minha endometriose. Como isso afetará minha fertilidade?

Cirurgia para diagnosticar e eliminar a endometriose pode melhorar a fertilidade, mas a cirurgia repetição geralmente não é benéfica, e pode causar danos irreparáveis aos ovários ao diminuir a reserva ovariana. Grandes endometriomas (cistos de endometriose ou cistos de chocalate dentro dos ovários) precisam ser cirurgicamente removidos antes da fertilização in vitro, e os pequenos (abaixo de 3 cm) são, em geral, apenas aspirados e cauterizados. Considere a consulta com um especialista em fertilidade antes de se submenter a uma outra cirurgia.

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