Alguns investigadores acreditam que anormalidades da imunologia da implantação do bebê no útero causam aborto recorrente. Esse é um problema controvertido e existem razões genuínas para o feto representar um enxerto no útero materno. Como a placenta literalmente se implanta no revestimento uterino materno (o endométrio), podemos encarar a gestação como um enxerto da placenta no útero – ou um tipo transplante da placenta e, consequentemente, do bebê no útero.
Não é difícil aceitar que a expressão de antígenos fetais estranhos à mãe (antígenos são substâncias capazes de desencadear reações imunes), especialmente após doação de espermatozóides ou oócitos, podem evocar respostas imunes que por sua vez ajudariam a implantação.
Respostas imunes protetoras que envolvem diferenças antigênicas podem também explicar porque mulheres sem ovários e na vigência de menopausa são tão fecundas quando recebem oócitos (óvulos) doados.
Há dois tipos de imunidade a considerar – a aloimunidade e a autoimunidade.
O que é Autoimunidade?
Várias linhas de evidências sugerem que outros tipos de respostas de anticorpos ocorrem em pacientes com abortos de repetição.
O que é Aloimunidade?
Existem evidências de um fator imunológico na implantação do bebê no útero materno envolvendo antígenos de histocompatibilidade.